sexta-feira, 8 de julho de 2011

EM 30 ANOS: 80% DA POPULAÇÃO MUNDIAL SERÁ BISSEXUAL

O MUNDO A CAMINHO DA BISSEXUALIDADE


   Um grupo multidisciplinar de pesquisadores da universidade de Harvard publicou um estudo apontando que em trinta anos a bissexualidade fará parte da orientação sexual de aproximadamente 80% da população mundial. O estudo publicado na revista científica Nature afirma que atualmente a bissexualidade vivenciada ou latente já é realidade para cerca de 32% da população mundial.
   O responsável pela pesquisa, Dr. Otton Basin afirma que a bissexualidade entre as mulheres é uma questão ligada a mais tenra infância, segundo ele a primeira experiência de prazer de uma mulher é homossexual. Os estudos sobre fases da erotização dos corpos dão conta que a amamentação é a relação sexual do período da oralidade, o chamado hedonismo bucal.
   A pesquisadora Diane Rodham, que é doutora em Neurologia e Sexualidade diz que o corpo humano é composto por milhares de neurotransmissores que podem ser estimulados sexualmente de diversas maneiras, mas a carga cultural que recebemos nos impede de vivenciar plenamente nosso potencial. A Drª Rodham afirma categoricamente “ser heterossexual é limitar-se a menos de 50% do que o prazer sexual pode oferecer”.
   Um dos pesquisadores envolvidos neste estudo é o brasileiro Peterson Filgueiras. Peterson possui doutorado em sexualidade humana e pós-doutorado em urologia. No capítulo intitulado “I go to give a touch to you” (Vou te dar um toque) ele discorre sobre as possibilidades de prazer por meio da massagem prostática.
   O estudo aponta que o ‘Ponto G’ masculino é a próstata. O Dr. Filgueiras por meio de estudos medindo os impulsos elétricos emitidos pelas terminações nervosas do pênis e também da próstata, revelaram que orgasmos obtidos por meio de estimulação prostática são 85,3% mais intensos que os obtidos por estimulação peniana.
   Os cientistas avaliaram que a divulgação da cultura da diversidade aliada ao acesso a informação cientifica sobre as possibilidades sexuais do ser humano farão homens e mulheres se permitirem viver uma vida sexual sem rótulos e preconceitos. Construindo assim vidas sexuais mais intensas, realizadas e plenas.


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